Ler ou não ler, sem mais questões
Não haverão aqui palavras de revolta, ou calmaria, este é um texto escrito por meus dedos, sem participação ativa de minha mente para que não leiam, mais uma vez, não lerão... enfim por que eu o escrevo?! nem tudo tem uma explicação concreta fixada pela física ou pela ONU... É um texto neutro, sem muitas pretensões, é um texto vazio, sem referências bibliográficas, um escrito miserável e nada mais... pois sei que ele não será lido... e se fosse, creio eu que tb seria assim vasto em repugnância, a mesma dos olhos que o escrevem aflitos... Cada linha imunda em sujeira intergaláctica, a dona das palavras mal feitas neste curto espaço, não espera ser visitada por um ovni, ela espera um astronauta, ansiosamente... enquanto escreve torta em uma cadeira macia e desconfortável de qualquer recepção onde exerce a função de estorvo necessário... e respira... ao menos as palavras respiram, não pergunte se ela o faz, querer que um ser humano respire é demais... tudo não tem limite, esse nadinha de palavras sim... ela caminha com os dedos, espera descontente que não a deixem escrever em vão... são letras estas sem significado algum! Passará no próximo ônibus um outdoor de lama, e alguém lá dentro que lê Caras. Eles nunca sonharam com aquela que espera o astronauta em sua nave cor de invisível, talvez um branco 90... Três vivas à ferrugem dos pseudo-leitores!!!
Eva Normanda
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